Já
fiz cosquinhas no meu primo só pra ele parar de chorar. Já me queimei com vela. Eu já fiz bola de
chiclete e melequei o rosto todo. Já conversei com espelho e até brinquei de
ser bruxo. Já quis ser vereador, prefeito e presidente do Brasil.
Já me escondi atrás da
cortina e fiquei com os pés para fora. Já passei trote por telefone.
Já tomei banho de chuva
e acabei me viciando. Já fui atropelado. Já confundi sentimentos. Peguei atalho
errado e continuo andando no desconhecido. Já raspei o fundo da panela. Já
cortei o dedo com Gillette. Já chorei ouvindo música no ônibus. Já tentei
esquecer algumas pessoas mais logo percebi que elas são as mais difíceis de
esquecer. Já subi escondido no telhado. Já escrevi no muro da escola. Já cai
rolando da escada. Já fiz juras eternas. Já chorei no chão do banheiro.
Já correi para não ver alguém
chorar. Já fiquei no meio de mil pessoas sentido falta de só uma. Já vi o por
do sol cor-de-rosa e alaranjado. Já me joguei na piscina e nunca mais quis
voltar. Já senti medo do escuro. Já tremi de nervoso. Já quase morri de amor,
mas renasci para ver o sorriso de alguém especial. Já acordei de madruga e
fiquei com medo de levantar. Já apostei em correr descalço na rua. Já gritei de
felicidade. Já roubei rosas de um grande jardim. Já joguei uma partida de
futebol que achei que nunca ia acabar mais até que fim acabou. Já deite na cama
e vi a lua virar sol. Já chorei por ver amigos ir embora, mas logo percebi que
vêm outros. A vida é assim mesmo, um ir e vir sem razão. Foram tantas coisas
feitas, momentos fotografados pelas lentes da emoção, guardados num baú chamado
coração. E agora um formulário me interroga me encosta-se à parede e grita:
“Qual é a sua experiência?”. Essa pergunta ecoa no meu cérebro experiência...
Experiência. Será que ser “plantador de sorrisos” é uma boa experiência?
Não! Talvez eles
não soubessem ainda colher sonhos!
Agora, gostaria
de indagar uma pequena coisa para quem formulou esta pergunta “experiência?”.
“Quem a tem se a
todo o momento tudo se renova?”.
Paráfrase é um Gênero Textual com característica narrativa.
Segundo o minidicionário “AULETE, Caldas”(2009,p.592) paráfrase versão de um texto , geralmente mais extensa e explicativa, cujo o objetivo é torna-lo mais fácil para o entender.
Texto adaptado paras as aulas de Técnicas de Redação no Centro Educacional Vila Verde sob orientação do Pro. Esp. Flávio B. S. dos Santos.
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FONTE
Minidicionário
de Língua Portuguesa “AULETE, Caldas”, Lexikon: Rio de Janeiro, 2009.
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